15 de março de 2014

Esteve um dia Primavera magnifico, e passei-o a arrumar limpar e organizar a minha casa que bem precisava. Parei à noite!

Em determinado momento, e já farto de estar em casa o M. aproxima-se com ar carinhoso, e diz-me:
- Mãe, amanhã podemos fazer vida?

Parei, tentei perceber e julguei que estivesse a falar de algum jogo ... e respondi: Sim e como é que se faz?

Ele respondeu aprontadamente:  Então, fazer vida é ir passear  e coisas assim!

Eu::  Ó!  Sim, amanhã vamos fazer vida!

Achei magnifico!  

5 de março de 2014

Deste ano

Para dar seguimento normal ao ano anterior, este tem sido um pouco "complicado" para não chamar a palavra correta: difícil. Porque temos que decidir o melhor para nós e especialmente para a nossa família e foi isso que fizemos: custou-nos separar-nos fisicamente de alguém que muito amamos e que é um dos nossos suportes,  que teve que ir para 8 longas horas de distância, para outro continente. Cá ficámos os três a tentar levar as nossas vidinhas da melhor forma: o trabalho, a escola, as tarefas, a quinta, e os passeios. Estes são os que mais custam, os fins de semana são terríveis sem o nosso R.. É uma sensação de vazio, de faltar alguma coisa para nos preencher. é como as noites e a ausência daquele lugar na mesa.  ...são os nossos hábitos...

 bem, tudo isto resulta numa correria diária que entristece e desgasta. O ser humano é assim, e cada vez mais me "revolta" e penso se compensa este "estilo" de vida.  O sentido de uma vida mais regrada, mais orientada para a nossa existência está cada vez mais perdido e cada vez nos afastamos mais da nossa essência. Passamos dias a correr e sem sentido, preocupados com inúmeras coisas que na realidade não têm qualquer importância, por isso vamos-nos dividindo entre uma vida meio cosmopolita e uma vida rural.
 Pois é nas horas vagas e sobretudo um dia do fim de semana somos rurais e da quinta começam a surgir alguns resultados que nos arregalam os olhos e nos deixam orgulhosos.
 Vou partilhar as colheitas desta semana: 

Os grelos de couve, alho francês e alecrim

Os rabanetes, são um dos meus orgulhos da horta. Não gostava, mas agora deliro com o seu gosto especial!... e as orquídeas que a doce da minha tia no ano passado plantou para me alegrar a alma, hoje alegram-me os olhos e o coração, com as suas belas hastes de flores.

Os alfazemas plantados no ano passado comeram a fazer umas moitas generosas e começam também a dar as primeiras flores. São tão perfumadas... e têm inúmeros usos...mas para já foram para uma jarra para perfumar um recanto da minha sala.



Cá estão os alfazemas!

os meus rabanetes acabados de colher,

as favas 

os alhos

                                           As violetas! ADORO!
Et voilá: os rabanetes!

espalhei malmequeres por vários cantos e começam a ficar assim

                                            a erva cidreira, adorou a chuva e mostra a sua força!
                                            E esta planta qual o nome?  Alcachofra?!  Nunca plantei nenhuma, mas parece-me uma alcachofra...está viçosa e linda, gosta muito de morar na nossa horta!
este é um dos pessegueiros do paraguay que plantamos este ano. Pensámos que não ia sobreviver, mas está a rebentar a olhos vistos!

E isto, era o que gostava de fazer, de forma mais assídua e ter a hota mais verde e perfumada das redondezas, com muitas flores à mistura, como costumo dizer: uma horta jardim!

No próximo post vou reportar à parte dos animais, pois temos novidades... e R., isto, muito em especial  para ti: acompanha assim as nossas aventuras e desventuras!